nesta tela o universo
nos sonhos decorado
a via láctea pintada
nebulosas e astros siderais
astronauta em terra firme
a cabeça no infinito
o corpo presente ausente
a imaginação itinerante
corcel alado
poeiras suspensas
nas estradas do mundo
girassóis redemoinhos
no mosaico de tons
desfilam sons
regendo orquestras
em notas angelicais
e do chão,
desejando as estrelas,
o sapo namora a lua,
sonha o menino encantado...
MORTA SEREI ÀRVORE SEREI TRONCO SEREI FRONDE. NÃO MORRE AQUELE QUE DEIXOU NA TERRA A MELODIA DE SEU CÃNTICO NA MÚSICA DE SEUS VERSOS. Cora Coralina, poetisa (1869-1985)
quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
ONÍRICOS SOLILÓQUIOS
escrever é murmúrio
conversar sozinho
reunir palavras
buscando sentidos
para o dia a dia
a procissão dos fiéis
as heresias dos apóstatas
a dor imaginada
florindo jardins neutros
desapegos, desenganos,
garimpando enredos
amor com paixão
para, vivendo, viver
outras personagens
seus louros e aflições
sonhos e desilusões
banhando em luzes
outros cenários
animando o cotidiano
em novas roupagens...
conversar sozinho
reunir palavras
buscando sentidos
para o dia a dia
a procissão dos fiéis
as heresias dos apóstatas
a dor imaginada
florindo jardins neutros
desapegos, desenganos,
garimpando enredos
amor com paixão
para, vivendo, viver
outras personagens
seus louros e aflições
sonhos e desilusões
banhando em luzes
outros cenários
animando o cotidiano
em novas roupagens...
BRILHO NOTURNO
um poste
rua deserta em noite chuvosa
hirto em sua pose inconteste.
ostentando a luz solitária
iluminando passos, farol majestoso
chora as lágrimas das águas
escorrem pelo seu corpo
banhando, aliviando,
calor inclemente do verão
amenidades outonais
rescende flores do jardim primaveril
e tirita ao frio no desabrigo do inverno
no despontar da madrugada
ao clarão do astro rei
humilde se apaga
mantendo no ar os fios entre iguais
um detalhe no dia,
ausente de brilho próprio...
rua deserta em noite chuvosa
hirto em sua pose inconteste.
ostentando a luz solitária
iluminando passos, farol majestoso
chora as lágrimas das águas
escorrem pelo seu corpo
banhando, aliviando,
calor inclemente do verão
amenidades outonais
rescende flores do jardim primaveril
e tirita ao frio no desabrigo do inverno
no despontar da madrugada
ao clarão do astro rei
humilde se apaga
mantendo no ar os fios entre iguais
um detalhe no dia,
ausente de brilho próprio...
domingo, 26 de dezembro de 2010
VAGANDO
pés na areia
breves vestígios
sumindo na água
lambendo pegadas
voos em distâncias
no corpo presente
alhures venturas
na mente liberta
brisa amena
sereno orvalho
manhãs campestres
no sol da praia
horizontes e mares
arrebóis nascentes poentes
instantes multicoloridos
nas ondas verdes azuis
vagar alheio
volteios no ar
íntimo em paz
êxtase de existir....
breves vestígios
sumindo na água
lambendo pegadas
voos em distâncias
no corpo presente
alhures venturas
na mente liberta
brisa amena
sereno orvalho
manhãs campestres
no sol da praia
horizontes e mares
arrebóis nascentes poentes
instantes multicoloridos
nas ondas verdes azuis
vagar alheio
volteios no ar
íntimo em paz
êxtase de existir....
SOLITÁRIOS MÚRMURIOS
uivos lamentos na noite
distante lobo da alcateia
absorto no seu mundo
alcóolicos ares
mente liberta
dores extravasadas
lembranças funestas
hilárias e nem tanto
balanço anestesiado
de seus rancores
amores malamados
pilhérias e insucessos
universo restrito
no vazio da garrafa
reflexos condicionados
ao hábito da bílis saturada
entremeadas lágrimas
risadas amargas
piedade de si próprio
estrela embaçada
no brilho opaco
do vidro do copo...
distante lobo da alcateia
absorto no seu mundo
alcóolicos ares
mente liberta
dores extravasadas
lembranças funestas
hilárias e nem tanto
balanço anestesiado
de seus rancores
amores malamados
pilhérias e insucessos
universo restrito
no vazio da garrafa
reflexos condicionados
ao hábito da bílis saturada
entremeadas lágrimas
risadas amargas
piedade de si próprio
estrela embaçada
no brilho opaco
do vidro do copo...
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
RESISTÊNCIA
idealizado cenário
mesclado de sonhos
e desenganos
lembrados amiúdes
rotineiras batalhas
ânimos na jornada
como uma tela
vitrais em mosaico
dosagens boas, ruins
temperos da vida
nem amarga em demasia
e encantada em otimismo
pedregulhos em pés descalços
areia fofa nos desdéns da dor
perseveranças como leme....
mesclado de sonhos
e desenganos
lembrados amiúdes
rotineiras batalhas
ânimos na jornada
como uma tela
vitrais em mosaico
dosagens boas, ruins
temperos da vida
nem amarga em demasia
e encantada em otimismo
pedregulhos em pés descalços
areia fofa nos desdéns da dor
perseveranças como leme....
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
RECOMEÇOS
finda o dia
arrebóis no horizonte
sol poente se despede
clarão agoniza
transmuta em neons
nos postes
a luz de mercúrio
ilumina caminhos
orienta pedestres
transeuntes na noite
nos lares incendeiam
fosforecem lâmpadas
acalentos de afetos
retorno das lidas
no calendário
uma data vencida
renovadas energias
para o dia que virá
nascendo no cenário
astro rei brilhante
luzes e cantos
algaravias rotineiras,
a vida continua...
arrebóis no horizonte
sol poente se despede
clarão agoniza
transmuta em neons
nos postes
a luz de mercúrio
ilumina caminhos
orienta pedestres
transeuntes na noite
nos lares incendeiam
fosforecem lâmpadas
acalentos de afetos
retorno das lidas
no calendário
uma data vencida
renovadas energias
para o dia que virá
nascendo no cenário
astro rei brilhante
luzes e cantos
algaravias rotineiras,
a vida continua...
AUTOR & LEITOR
mudo contrato
tácito no silêncio
lidas páginas
vencida conquista
imerso no íntimo
da obra oferecida
navegante na ilusão
paixão, cumplicidade
desistência tediosa
quebrado encanto,
não acontecido,
entre as partes
mensagem sem ecos
parada na estante
esquecida
se lida, vivida,
cores e flores,
missão cumprida....
tácito no silêncio
lidas páginas
vencida conquista
imerso no íntimo
da obra oferecida
navegante na ilusão
paixão, cumplicidade
desistência tediosa
quebrado encanto,
não acontecido,
entre as partes
mensagem sem ecos
parada na estante
esquecida
se lida, vivida,
cores e flores,
missão cumprida....
sábado, 18 de dezembro de 2010
PALAVRAS
livres sugestões
no ar, suspensas,
arriscando enredos,
desenhados em prosa
ou mancos versos
buliçosas, atrevidas,
infestam toda a parte
anseiam forma,identidade,
não mais mera inspiração
clamam existência
seduzem em devaneios
encantam, inebriam,
consistência trazida
no hálito da escrita
massa de recheio
quitutes da cozinheira
argamassa do pedreiro
para quem as escuta
perscrutando anseios
palavras soltas
frases dando sentidos
corpos aos incorpóreos
deleites de sonhadores
das ilusões garímpeiros
no ar, suspensas,
arriscando enredos,
desenhados em prosa
ou mancos versos
buliçosas, atrevidas,
infestam toda a parte
anseiam forma,identidade,
não mais mera inspiração
clamam existência
seduzem em devaneios
encantam, inebriam,
consistência trazida
no hálito da escrita
massa de recheio
quitutes da cozinheira
argamassa do pedreiro
para quem as escuta
perscrutando anseios
palavras soltas
frases dando sentidos
corpos aos incorpóreos
deleites de sonhadores
das ilusões garímpeiros
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
FICTÍCIO SOFRER
descolorida musa
lamúrias irreais
sem nome e rosto
nem uma história
a se lamentar
ausências, em choro
difusa como o cinza
das chuvosas tardes
no anônimo das gentes
ah, como queria,
desculpa, razão,
desafogo em lágrimas
suspirar a dor
vivências, desditas,
de avassaladora paixão...
lamúrias irreais
sem nome e rosto
nem uma história
a se lamentar
ausências, em choro
difusa como o cinza
das chuvosas tardes
no anônimo das gentes
ah, como queria,
desculpa, razão,
desafogo em lágrimas
suspirar a dor
vivências, desditas,
de avassaladora paixão...
VAZIO
facetas do vazio
disformes formas
na luz, sombras
presença ausente
partida de alguém
alegrias subtraídas
fantasia descolor
pálidos sorrisos
marejados olhos
insosso viver
a esmo vivendo,
sem tino, saudades
passado aguado
igual presente
irreais nostalgias...
disformes formas
na luz, sombras
presença ausente
partida de alguém
alegrias subtraídas
fantasia descolor
pálidos sorrisos
marejados olhos
insosso viver
a esmo vivendo,
sem tino, saudades
passado aguado
igual presente
irreais nostalgias...
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
CHUVA
intensa,
insano lamento,
aborrecida, breu no dia
lambendo calçadas
levando sujeiras
bátegas carregadas
ilhando pessoas,
retendo em tumultos,
lambidas molhadas
penetrando atrevida
na sola dos calçados
úmidas vestes e cabelos
imponente, autoritária,
a todos subjuga,
cessa a lida, pausa exigida
até que toda lágrima
escorrida, exaurida,
consolada, deixe passar...
insano lamento,
aborrecida, breu no dia
lambendo calçadas
levando sujeiras
bátegas carregadas
ilhando pessoas,
retendo em tumultos,
lambidas molhadas
penetrando atrevida
na sola dos calçados
úmidas vestes e cabelos
imponente, autoritária,
a todos subjuga,
cessa a lida, pausa exigida
até que toda lágrima
escorrida, exaurida,
consolada, deixe passar...
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
IMPONDERÁVEL FELICIDADE
bom seria
se todas as aspirações
fossem encontradas
em neons luminosos
anúncios de ocasião
assinando cheques
realizados sonhos
desejos de consumo
imóvel e auto novos
talvez uma viagem
outros países
curiosidades
vontades satisfeitas. voltam
tédio e angústia nas buscas
da tal felicidade
os lunáticos não penam
imponderáveis quimeras
na inesgotável esperança
viajantes nas galáxias
em anseios pelas estrelas
sem desistir de desejá-las...
se todas as aspirações
fossem encontradas
em neons luminosos
anúncios de ocasião
assinando cheques
realizados sonhos
desejos de consumo
imóvel e auto novos
talvez uma viagem
outros países
curiosidades
vontades satisfeitas. voltam
tédio e angústia nas buscas
da tal felicidade
os lunáticos não penam
imponderáveis quimeras
na inesgotável esperança
viajantes nas galáxias
em anseios pelas estrelas
sem desistir de desejá-las...
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
INDIVISÍVEIS ACERTOS
não abdico de meus débitos,
nem passo o leme da jornada,
à detentora de meus carinhos
assim, não digo:
és a razão de meus dias,
em figurado sentido
carregamos, cada qual,
desafios, aprendizados,
luzes e trevas do plantio
cruz não agravada
em alheios, amados ombros,
solidária amante, companheira
dos erros da caminhada
curto o fel das lições
resgate de desenganos
sofra eu mesmo,
suavizando pelo amor,
a semeadura dos desatinos...
nem passo o leme da jornada,
à detentora de meus carinhos
assim, não digo:
és a razão de meus dias,
em figurado sentido
carregamos, cada qual,
desafios, aprendizados,
luzes e trevas do plantio
cruz não agravada
em alheios, amados ombros,
solidária amante, companheira
dos erros da caminhada
curto o fel das lições
resgate de desenganos
sofra eu mesmo,
suavizando pelo amor,
a semeadura dos desatinos...
A VERDADE DE CADA UM
no silêncio, solitários
murmúrios, aranhas
tecem teias, teço enredos
deleitosos devaneios
viagens, miragens,
utopias e terapias
reflexões ou fugas
gritos mudos
luzes ou insanidades
ociosos momentos
ares de desdéns
daqueles que não se atém
na ázáfama das rotinas
cada formiga com sua folha
universos em suas verdades
se lido, me alegro,
se não, os entendo,
a cada qual o que lhes convém...
murmúrios, aranhas
tecem teias, teço enredos
deleitosos devaneios
viagens, miragens,
utopias e terapias
reflexões ou fugas
gritos mudos
luzes ou insanidades
ociosos momentos
ares de desdéns
daqueles que não se atém
na ázáfama das rotinas
cada formiga com sua folha
universos em suas verdades
se lido, me alegro,
se não, os entendo,
a cada qual o que lhes convém...
domingo, 5 de dezembro de 2010
ECOANDO
cada mensagem
reverbera ecos
aplacando dores
manso canto
romântico iludido
bravio, desiludido
emoções transbordadas
decifradas, enviadas,
a semelhantes a ouvirem
seja o choro de suas lágrimas
ou esplendor de seus momentos
comunicando sua existência
águas de chuviscos
engrossando temporais
rios buscando o mar...
reverbera ecos
aplacando dores
manso canto
romântico iludido
bravio, desiludido
emoções transbordadas
decifradas, enviadas,
a semelhantes a ouvirem
seja o choro de suas lágrimas
ou esplendor de seus momentos
comunicando sua existência
águas de chuviscos
engrossando temporais
rios buscando o mar...
sábado, 4 de dezembro de 2010
O AMOR EM RELEITURA
o escrito poderia ser
direto, linear, objetivo,
declaração rasteira: te amo!
expresso assim, deslustra,
obscurece, é ordinário,
jus não faz aos sentimentos
belo e intenso, em cuidados,
requer seja enviesado
no escrever elaborado
mesclado em metáforas
analogias garimpadas
alegorias que enalteçam
seja como for, de amor,
não há expressão inédita,
meros reflexos em outras luzes
refletidas em todos os tempos
por todos os Seres
antepassados apaixonados
posto que o sentir é eterno
efêmeros os poetas e poemas
perenes as verdades e emoções...
direto, linear, objetivo,
declaração rasteira: te amo!
expresso assim, deslustra,
obscurece, é ordinário,
jus não faz aos sentimentos
belo e intenso, em cuidados,
requer seja enviesado
no escrever elaborado
mesclado em metáforas
analogias garimpadas
alegorias que enalteçam
seja como for, de amor,
não há expressão inédita,
meros reflexos em outras luzes
refletidas em todos os tempos
por todos os Seres
antepassados apaixonados
posto que o sentir é eterno
efêmeros os poetas e poemas
perenes as verdades e emoções...
UNIVERSO EM CADA UM
ninguém é mau
somos crianças
adultos infantis
temos cicatrizes
lembranças
boas, ruins
a maldade é dor
doença passageira
lições de redenção
em cada rosto
caminhos andados
histórias de vidas
esperanças e dores
aprendizes no viver
risos e lágrimas...
somos crianças
adultos infantis
temos cicatrizes
lembranças
boas, ruins
a maldade é dor
doença passageira
lições de redenção
em cada rosto
caminhos andados
histórias de vidas
esperanças e dores
aprendizes no viver
risos e lágrimas...
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
SACUDINDO A POEIRA
noite agitada
perturbada
mal dormida
vem o amanhecer
o sol vibrante
o recomeço
dores passageiras
toleradas, suportadas
detalhes da caminhada
breve o riso
o conforto
o renascer
sempre o antídoto
para as feridas
cicatrizes esquecidas
eternos amanhãs
acenando o viver
esperanças renovadas...
perturbada
mal dormida
vem o amanhecer
o sol vibrante
o recomeço
dores passageiras
toleradas, suportadas
detalhes da caminhada
breve o riso
o conforto
o renascer
sempre o antídoto
para as feridas
cicatrizes esquecidas
eternos amanhãs
acenando o viver
esperanças renovadas...
NOSSO MUNDO, PASSAGEM.
atmosfera de dores
incompreensões,
desamores
fomes
guerras
fratricidas disputas
lágrimas
de saudades
mortes, despedidas
nosso mundo
universo escola
aprendizagens
ver as estrelas
aspirar aos céus
alados pássaros atados
no charco vicejante
caminhantes da longa jornada
burilando-se para espaços mais belos...
incompreensões,
desamores
fomes
guerras
fratricidas disputas
lágrimas
de saudades
mortes, despedidas
nosso mundo
universo escola
aprendizagens
ver as estrelas
aspirar aos céus
alados pássaros atados
no charco vicejante
caminhantes da longa jornada
burilando-se para espaços mais belos...
BREVE VISITA
brotou na face o brilho
incendiando, vibrando,
criança interior renascida
trazendo na expressão
raios revivescentes
fêz-se alado
sobrevoou as aparências
vivendo em instantes
mágicos, oníricos
acima das conveniências
das formalidades
das frustrações mundanas
Ser angelical, divino,
rompendo véus
das dimensões paralelas
depositou flores
acarinhou o próximo
e voltou para a luz...
incendiando, vibrando,
criança interior renascida
trazendo na expressão
raios revivescentes
fêz-se alado
sobrevoou as aparências
vivendo em instantes
mágicos, oníricos
acima das conveniências
das formalidades
das frustrações mundanas
Ser angelical, divino,
rompendo véus
das dimensões paralelas
depositou flores
acarinhou o próximo
e voltou para a luz...
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
SEM TRÉGUAS
queda o corpo
exaurido, cansado,
incessante a mente
viaja intensa
se delicia
e martiriza
busca nas imagens
razões de viagens
e azos no tempo
mescla sensações
no olfato sentidos
recria cenários
ainda que o resto
reclame silêncio
turbilhões íntimos
não cede a guarda
sufoca, agita, anseia
em enigmas, labirintos...
exaurido, cansado,
incessante a mente
viaja intensa
se delicia
e martiriza
busca nas imagens
razões de viagens
e azos no tempo
mescla sensações
no olfato sentidos
recria cenários
ainda que o resto
reclame silêncio
turbilhões íntimos
não cede a guarda
sufoca, agita, anseia
em enigmas, labirintos...
Assinar:
Postagens (Atom)